Trecho da Joaquim Murtinho recebeu recapeamento como parte de reordenamento viário. (Foto: Marcos Maluf)
A obra de reordenamento viário nas rotatórias da Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande, atingiu nova fase nesta segunda-feira (9), que exigiu o bloqueio do tráfego, bem em frente à escola estadual Hércule Maymone. A manobra foi necessária para a aplicação de 60 toneladas de lama asfáltica na pista da Joaquim Murtinho.
Foram três caminhões de massa asfáltica para o recapeamento do trecho centro-bairro. Os trabalhos começaram às 8h. A reportagem contou 15 operários atuando nas obras. Eles contaram que já havia sido feito a fresagem, quando o asfalto é riscado para receber nova camada asfáltica. O processo começa com a colocação de piche, depois vem a massa asfáltica.
Na sequência, uma espécie de chapa é colocada no asfalto e, por último, é feita a compactação com máquina que tem um rolo de pneu. O trabalho na pista no sentido centro-bairro foi feito entre 8 e 13h e a previsão é concluir a pista bairro-centro ainda nesta segunda-feira.
O que vai ser feito - As duas rotatórias da Joaquim Murtinho com as avenidas Ceará e Eduardo Elias Zahran darão lugar a 38 semáforos, divididos em dois conjuntos semafóricos sincronizados.
A administração municipal calcula que 68 mil veículos passam diariamente pelas duas rotatórias, que são as mais movimentadas que receberam obras de readequação. O projeto tem custo de R$ 819,9 mil.
Equipes da Agetran monitoraram o tráfego.Bloqueio – Para dar continuidade ao reordenamento viário, foi preciso bloquear o tráfego e fazer um desvio momentâneo, usando como pista o ponto de integração Hércules Maymone. Quatro equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) monitoram o tráfego, na entrada e na saída do terminal de transbordo.
De acordo com o agente Edézio de Melo, a preocupação era garantir a fluidez do tráfego. “Equipes estão se revezando, ajudando os pedestres, os ônibus a entrar e sair e os veículos a transitar”. Ele reforçou o caráter transitório da mudança, para a execução dos serviços.
O fluxo foi tranquilo, embora seja incomum esse tipo de bloqueio. No horário de pico ficou mais movimentado, mas é momentâneo, e a Agetran está aqui para amenizar”, observou.
Professora na escola pública em frente ao trecho em obras, Jacira Santos circula todo dia por ali. Para ela, o importante é que está sendo feito. “A obra é sempre assim, se é para melhoria do fluxo e benefício para a população, sempre é bem vinda”, pontuou.
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